És a filha dileta da noss´alma
Da noss´alma de sonho e de tristeza
Andas de roxo sempre, sempre calma
Doce filha da gente portuguesa!
Em toda a terra do meu Portugal
Te sinto e vejo, toda suavidade
Como nas folhas tristes dum missal
Se sente Deus! E tu és Deus, saudade!
Andas nos olhos negros, magoados
Das frescas raparigas, Namorados
Conhecem te também, meu doce ralo!
Também te trago n´alma dentro em mim,
E trazendo te sempre, sempre assim,
É bem a pátria qu´rida que eu embalo!