ENCHENTESentir na almabranca e calmabandeira da paz.Bela e primeiramulher rendeirae a roda que faz.Varre o sertãoa chuva no chãoe a terra molhar.Palavras que saeme o livro te esperaconvence a ensinar.
IMPATRIOTAMe pegae me leva daquieu já não aguento mais.Eu que não acreditoé balela o que é ditonas manchetes dos jornais.Deixem de me enganareu não perco pra indecêncianão duvidem da minha inteligência.Vão mentir só pra vocêscada qual na sua vezseus babacas de plantão.Não me deixem sem escolhasaco tudo dessa bolhapátria mãe da aberração.
AJUSTAR AS COISASVou juntar a minhas coisase me jogar sem rumona vida, nas ondase no mundo.Essa é a velha históriaque eu preciso escreverpara ficar registradanos anais da existência.Quero um pouco mais de mimdo que eu mesmo aquinão sei se corto os meus cabelose o vento batendo no meu rosto.Saio um pouco para permaneceracerto de contas são novos caminhosjá até separei as minhas roupase o meu corpo querendo liberdade.
E NO MAISMeu coração tá caladobate forte e silencia.Minha roupa desbotadapelo sol do meio dia.Meu pensamento vooue foi procurar rancharia.Foi pensando em outra coisana certa tem companhia.Minha vida, meu destinoa estrada que me levará.O bem, a paz e essa luzpor certo vai me guiar.Minha parte por fazere outra pra consertar.Uma vontade de seguire a outra que vem de lá.
EM SERSer! embora não compensavida bela inocençade uma vida inteira.Ser! um barco à derivaolhos que me cativame um olhar na viseira.Ser! o vento que se vaio bem que me atraivem pra junto de mim.Ser! um elo esquecidoum corpo aquecidoe um pecado por amor.Ser! a certeza e a verdadeum prazer e a liberdadee um sonho de sonhador.
O MEU PENAREstou chegandoestou saindoestou ficandoestou partindo.Vida ciganasou peregrinofesta profanae fé no divino.Guardar segredoe nada escondidono lucro e no medoum tempo perdido.E segue a viageme a próxima paradaaí vem a estiageme a poeira na estrada.