Eu um santo, nem tanto, um quanto poeta, amado, odiado, talvez um dia honrado, disse o profeta.
Cara da periferia, que foi fundo e pela arte tudo fazia.
Cresceu, desenvolveu, entendeu que o mundo é voraz, mas não esmoreceu diante dos fantasmas sociais.
Sou negro, sou caboclo, um tanto um pouco dessa gente brava que virtude no sangue traz!
Vi e vivi coisas que o branco nem idéia faz, sou artista, sou de época, continuo nessa reta de gente honesta que na vida um lugar na janela vai atrás!
Sou porreta, sou corneta, das mazelas sociais, que só quer um mundo melhor quando seus filhos, estiverem sem os pais.
Orgulho, é isso que quero quando meu filho lembrar do seu velho pai!