Carícias Carícias sábias minhas mãos buscaram Por teu corpo em botão, alvorescente; E meus lábios sonâmbulos pisaram Branduras de veludo alvo e dormente.
Triunfos nos meus olhos despontaram, E gritos de clarim e de trombeta Em meus ouvidos sôfregos soaram, Como cantos de amor dalgum poeta.
Ritmos de doçuras e quebrantos, Corpos vergados, como dois acantos,.
Gritaram alto que era doce a vida.
Apertei te na ânsia de perder te.
E quando regressei, voltei a ver te: Vi te ainda mais longe e mais perdida.
(Em C.
Vide, 4 Jano 929)