Caminho de terra, o mato à margem exala perfumes silvestres
notícias do sol os pássaros da manhãcantam na varanda
o pouso silenteda borboleta de sedacelebra a manhã
barco vagabundo,desliza à pele do rioa árvore morta
as nuvens vermelhas,o sol sumindo no rio silêncio noturno
sobre a mesa postao olhar do peixe descansafitando o infinito
o sapo, num salto,cresce ao lume do crepúsculobuscando a manhã