A interpretação não é (como supõem muitos) um valor absoluto, um ato do espírito situado em algum reino intemporal das capacidades.
A interpretação também precisa ser avaliada no âmbito de uma visão histórica da consciência humana.
Em alguns contextos culturais, a interpretação é um ato que libera.
E uma forma de rever, de transpor valores, de fugir do passado morto.
Em outros contextos culturais, é reacionária, impertinente, covarde, asfixiante.