É tão difícil compreender as emoções quando se rompe uma relação.
Às vezes temos certeza que tudo passou e de repente tudo volta.
Como definir se o que sentimos é amor ou não Se é saudade ou solidão Tristeza ou decepção Posse ou desejo
Perda.
Quando se perde um grande amor, muitas dúvidas emergem sob o fundo do sofrimento.
Para alguns é um momento de intenso crescimento.
Muito se pode aprender, uma aprendizagem que nos faz humildes diante da própria fragilidade.
Deparamo nos com o que é a dor, a impotência diante dos sentimentos, a paciência necessária para esperar passar, pois a dor de amor não passa na velocidade da net, do gigas, dos chips, e o tempo que isso leva é indeterminado, é pessoal e singular.
Aceitar os altos e baixos, os enganos, os tropeços, as dúvidas, a falta de controle.
Aceitar a não certeza, o não acesso ao que o outro sente e pensa, a incoerência do humano, a fraqueza, o medo, a culpa, o erro que não tem concerto, a marca da mentira e o que fazer com tudo isso
O tempo não volta e as coisas não se apagam, mas nada vai permanecer do jeito que está.
A incerteza do futuro corrói, o medo do que virá, a ansiedade pelo novo e desconhecido, a prisão do passado, do familiar, que falta faz, será abstinência Temos sim abstinência do outro a quem amamos e perdemos, somos forçados a esquecer quando ainda não estávamos preparados.
O choro que insiste em voltar, a vida que segue, e o tempo que insiste em passar, a confusão que não consegue chegar ao fim, tempos distintos, tempos diversos, tempo de cada um.
Amor perdido, amor doído, amor esquecido, quando Quando você estiver preparado para correr o risco de passar por tudo isso de novo e lembrar da abundância de felicidade num coração que ama, e é também amado.
(Priscila Lima e Melissa Coutinho)