Eu me pergunto qual é o sentido da vida;
Nascer, crescer, desenvolver, morrer;
Em meio tempo, sinto me um nada.
A angústia que me toma não é a mesma angústia que o outro sente;
O mesmo posso dizer da fome, da sede, da vontade de acabar com toda a tristeza.
Nasço todos os dias ao amanhecer,
Cresço a cada não recebido,
A cada pedra ao chão,
A cada tapa na cara,
A cada término de relacionamento.
Mas o que tenho que fazer
Desenvolver, aprimorar, não deixar parar o sentido da vida.
Meu corpo pode morrer,
Mas meu eu não morrerá;
Sou Mona Lisa eternizada no quadro de Da Vinci.
É o sentido da vida caindo na rubra rotina mistificada.
A dúvida que não é pretérita, ainda paira no meu pequeno ser;
Amar Entregar se para depois se ver só, ao léu, jogado ao vento de Bagdá feito escárnio
Amar Lutar pela sede de justiça; criar seu próprio mundo e nesse mundo individualizar se
O sentido da vida, questão imensurável, que todos buscam, sangram, amam ou apaixonam se, enganam se ou ludibriam, matam em nome do bel prazer que até gozam ou de justiça.
Qual é a visão preciso informar, é particular!
Nasci de minha mãe, que redundante!
Nasci do Sol, sou filho de zeus, sou um deus.
Faço minha vida, meu universo.
O sentido da vida nasce dentro de mim:
Assim!!!