Beleza e Verdade Morri pela beleza, mas apenas estava Acomodada em meu túmulo, Alguém que morrera pela verdade, Era depositado no carneiro próximo.
Perguntou me baixinho o que me matara.
– A beleza, respondi.
– A mim, a verdade, – é a mesma coisa, Somos irmãos.
E assim, como parentes que uma noite se encontram, Conversamos de jazigo a jazigo Até que o musgo alcançou os nossos lábios E cobriu os nossos nomes.
(Tradução de Manuel Bandeira)