Quando tinha cerca de quinze anos, li «Crime e Castigo».
Creio que tive então, pela primeira vez, a sensação do que era um romance ou do que podia chegar a ser, e nunca tive dúvidas de que essa foi a experiência que me determinou a ser o que sou.
A literatura é essencialmente solidão.
Escreve se em solidão, lê se em solidão e, apesar de tudo, o acto de leitura permite uma comunicação entre dois seres humanos.