O lavrador chega ao campo e, em muitos casos, observa no plano da tarefa a cumprir: a secura do solo, a lama do charco, a brutalidade do espinheiro, a praga na plantação, a enfermidade nos animais.
Contudo, se acordado para a execução dos compromissos que lhe competem, atira se à atividade pacífica com o propósito de trabalhar e servir.
Também na lavoura do Cristo, muitas vezes o seareiro do bem encontra no quadro da própria ação: a aspereza de muitas almas, o vício triunfante, os golpes da ingratidão, a hostilidade ambiente, a sombra da ignorância, a necessidade das criaturas.
Entretanto, se ele está consciente das obrigações que lhe cabem, não perde tempo com desânimo e queixa, desespero ou censura, porque abraça o trabalho, em silêncio, e passa automaticamente a servir.