Ela me traz paz, e eu nem sei se ela sabe.
Ela não deixa só o cheiro espalhado pela roupa e pelo quarto; deixa o sorriso estampado na cara e a alma tão leve que quase tenho que buscá la no céu.
Transforma o cinza em azul, ou qualquer coisa brega que dê para se entender.
Ela me tumultua para me acalmar.
Não sei se faço o mesmo por e com ela.
Porque nunca naveguei em águas calmas e meus olhos são cheios de mistérios, aflições e tenho esse meu ar meio melancólico.
Mas mal sabe ela que sou feliz, porque deitar ali um segundo só já é sonhar, porque ouvir a sua respiração pertinho da minha recupera qualquer fôlego.
Sou feliz por agora escrever pieguices e não querer de forma alguma apagar cada palavra.
Meu romantismo antes vagabundo agora é todo dela, e eu acho que ela nem gosta dessas coisas.
Eu também não gosto.
É que ela é ela, ela acerta o tom, a medida exata da paz.
E tudo bem, lá fora todos estão se matando, até a polícia resolveu matar.
Mesmo em tempos de guerra, ela só me dá vontade de falar em paz E dizem por aí que estar apaixonado é estar alienado.