Nem eu, nem você.
Nem a última quarta nublada, nem o motorista do ônibus que não deu bom dia.
Nem o passado, que por ironia do destino, nos deixou de presente “armas químicas”, ao invés de um aperto de mão.
Nem a embriaguez de medo, intimidação, nem a vulgaridade de um erro qualquer, enfim.
Nem o fulano que é sistemático.
Nem o vento que soprou na direção contrária.
No final das contas, de nada adianta esse papo de arranjar desculpas, culpas, culpados.
A verdade é que cada poeira movida já estava programada para acontecer em tal instante O segredo é deixar levar, revelar, relevar.