hoje não quero falar da saudade ou da minha solidão, de nada que dói, porque isso sempre está aqui presente, no cheiro da pele, no peito e no sal dos olhos.
e porque eu também sou feita de dias quentes, dias que lembro me que não vivi e sobrevivi até hoje sozinha.
dias que na inconsequência de uma boa gargalhada, por alguns segundos, nada doía.