Os teus olhos vi.
Não foi imediato.
Mas de seguida neles cai.
Me envolvi, me rendi.
À tua voz suave, o teu andar leve.
Os sinais da tua loucura e ansiedade.
A calma tempestuosa em que me queria perder.
Mas, com as tuas machadinhas, umas mais fortes que outras.
Como se fosse numa árvore.
Deixaste me em curto tempo alguma cicatriz.
A esperança continuo porque é a ultima a morrer.
A tolerância continuo, porque a esperança nunca vai a nenhum lado sem ela.
Mas impaciente ficou, deixando a esperança morrer sozinha pouco a pouco.