Ter quem te acolha e te traga flores mesmo de mãos vazias, pois a presença também é um verdadeiro jardim.
Ter um peito onde deitar, um ombro onde encaixar a cabeça e repousar os pensamentos escuros de um dia muito claro, mas confuso.
Ter um perfume preferido para procurar na multidão e um par de olhos aflitos para encarar.
Ter um coração onde o colar o seu.
Ter para onde ir, voltar, correr, estacionar.
Ter a quem recorrer.
E ter quem desperte o sábado nublado não como um dia novo, mas como um ano inteiro a sorrir pela frente.
E quem fique, ainda que vá.
E quem diga, ainda que cale.
E quem ame, ainda que falhe.
Ter a quem amar Em quem se acabar.