Eu preciso de loucuras, pois onde já se viu uma louca vivendo esta rotina normalizada minha mente não suporta, eu preciso curar minha alma saltando de qualquer lugar, mergulhando em um poço com peixes, apalpando tubarões, eu não tenho medo da morte, e a vida anda sendo esta coisa xinfrin que não sabe me entreter, não sabe me conter, nem muito menos me ganhar, me leve para um lugar com ar puro, vamos arrancar a roupa e nos vestir de mar, vamos viver nus, de toda esta falsidade, de toda esta castidade, pois se pecado for, haverei de querer expor meus pontos de vista a Deus antes de ser triturada no inferno.
Me deixem na loucura, de um sopro, quando o vento não quiser mais brisar, de um córrego que deságua em alto mar, pois ando me sentindo muito grande para caber nestes esteriótipos que classificam estes humanos normais.
Me arranquem daqui e me trancafiem no mais longínquo abismo de palavras.