Poderia muito bem deixar todas as lembranças no passado ou, ainda, fingir que nada aconteceu entre nós.
Mas me diga se isso tem como Não.
Não tem.
Eu ainda lembro dos teus olhos castanhos escuros, da tua maneira de sorrir pra mim, do teu perfume suave e da tua voz rouca ecoando pelos cômodos da casa.
Lembro do seu amor.
Aquele amor cujo prometemos ser eterno.
Mas não foi.
A única coisa eterna que ficou foi as lembranças que me atormentam em noites de insônia e a saudade.
Saudade do que poderíamos ter sido e não fomos.
Poderíamos ser tantas coisas, mas somos só saudade.