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Bruno Érnica

Não preciso dizer “eu te amo”.
Eu meio que já faço isso quando o meu primeiro ato ao acordar é te mandar mensagem.
Se eu acordei pensando em você, só pode ser amor.
Digo “eu te amo” com outras palavras quando passo para te buscar no trabalho de surpresa, sugerindo ir ao seu restaurante favorito ou simplesmente te acompanhando até sua casa.
Não digo “eu te amo”, mas digo o que você pode fazer numa situação chata em seu trabalho ou com a sua família, já que você não consegue pensar direito no melhor caminho a seguir.
Ao invés de falar “eu te amo”, passo na sua casa todo dia à noite para falarmos exatamente o que já falamos no decorrer do dia, da semana, do mês ou do ano, pois sei que amar é redundância e estar apaixonado é pleonasmo.
Substituo um “eu te amo” com beijos antes de abrir os olhos, dormir de conchinha, carinho na cabeça e pernas sobre pernas.
Falo “eu te amo” quando sugiro uma viagem em cima da hora, ajuda para fazer compras e opiniões sobre roupas que você deve comprar ou não.
Prefiro rir junto com você de uma piada boba e forçada feita após um longo silêncio do que um simples “eu te amo”.
Ofereço ficar na cama contigo por mais duas horas, mesmo com fome, só pelo prazer de estar em sua companhia, no lugar de um “eu te amo”.
Gosto mais de te ajudar quando você não sabe qual remédio tomar para a garganta ou quando precisa de companhia para o médico do que falar um “eu te amo” solto, sem graça.
Em um “eu te amo” o amor cabe uma única vez.
Mas o amor cabe inúmeras vezes em atos de afeto.
Troco um milhão de “eu te amo” por atitudes, porque eu amo você.