Meu amor é descontrolado.
Não conheço o amor da Bíblia, o amor de Artur da Távola, esse amor calmo e descontraído, que sabe que é amor e só com isso fica tranquilo.
Meu amor não é desapegado, meu amor é amor de Camões, de não saber o que se sente, de querer e não querer.
Meu amor é necessidade, é saudade, é dor e dedicação.
Meu amor é amor de Shakespeare, é amor que mata, que morre, que alucina, que me deixa sem entender.