Mas eu queria te ouvir.
Até mesmo que fosse pra reclamar.
Pra dizer qualquer coisinha que você quisesse.
Conta até três então.
Respira fundo e diz tudo aquilo que o seu coração insiste em falar, mas o seu medo consegue impedir.
Quer que eu te dê a mão
Não tem problema.
Adoro seus beijos e suspiros no meu ouvido de vez em quando, mas a sua voz é a minha coisa favorita no mundo.
Eu preciso saber de você, do que você sente.
Eu quero conhecer muito mais do que as suas pintinhas espalhadas pelas costas, ou até mesmo de como é engraçado te ver assistindo alguma daquelas suas séries favoritas.
Me conta dos seus apuros, da sua insegurança.
Do que você queria ser quando crescesse ou do que você adorava fazer na escola.
Eu não queria ser terrivelmente chata, mas a sensação gostosa que é te conhecer não tem preço.
Você se tornou o meu jogo de perguntas favorito.
Eu quero te conhecer um tantinho a cada dia, mesmo sendo refém do seu silêncio.
Hoje tirei a conclusão de que você é uma bagunça sem fim e por ironia você resolveu perguntar o porquê de estar sabendo de todas essas coisas e mesmo assim continuar ficando.
A resposta é muito simples: não existe outro lugar com a bagunça compatível com a minha se não for você.