Você senta no computador e dá vontade de escrever sobre o seu amor.
Você mexe no celular e dá vontade de mandar mensagem.
Você vê uma foto dele e já quer ligar só pra falar que você o ama.
E deixa o celular por perto pro caso de querer ligar de novo pra falar que o ama.
E, por mais que se tente, nada que se faça será suficiente.
Nada nunca será suficiente para dar vazão a tudo o que há dentro do peito.
Pobres dos que amam em silêncio.
Coitados daqueles cujo amor é discreto, silencioso e contido.
Felizes são os que amam de maneira espalhafatosa, brega, sem pudor, censura ou amarras.
Infelizes os que nunca se envergonharam momentaneamente com uma exagerada e pública declaração de amor.
Mas é sempre bom ficar com o telefone por perto para um “eu te amo” de emergência.