Eu quero algo que vá além de um encontro casual ou uma paixão ordinária que não subiu a serra, não dobrou a esquina, não bateu na minha porta.
Quero um amor que me ensine a amar com calma, bem devagarinho, que tenha paciência com as coisas erradas e os erros que vou cometer pelo caminho.
Quero algo que me faça olhar pra dentro e revirar umas partes que eu mantinha escondidas, que eu tinha medo de mostrar ou encostar porque doía – e vai doer, mas vai fazer bem.
Quero um amor desses que façam a gente correr no parque às 8h da manhã e ligar pro melhor amigo pra contar sobre o sorriso, o sexo, o cafuné, o tempo espreguiçado na cama com as luzes apagadas.
Um amor de conchinha (por mais que eu odeie dormir agarrado).
Um amor pra ação ou comédia romântica, você quem escolhe, meu bem.
Quero um amor, por mais que às vezes pareça que não quero, por mais que me esconda por trás de um discurso tão vazio quanto aquele que eu sinto.
Quero um amor amado que não seja otimista nem pessimista, desses que falam do copo meio cheio ou meio vazio.
Que se danem as metades incompletas! Eu quero mesmo é um amor que transborde.