Conheço pessoas que afirmam que para ser feliz é preciso amar.
Amar a família, os amigos, a terra, as árvores e até as alfaces.
Sem esquecer, é claro, de um amor desses de tirar o fôlego e bater mais forte o coração.
Porém, já ouvi vários relatos de quem já amou muito, já teve seu coração saindo pela boca e mergulhou em abismo de paixões, de onde sempre demorava para emergir.
Por isso mudaram o discurso e dizem que ser feliz é amar a si mesmo e proteger se.
Eles defendem que o melhor romance é aquele com data para terminar.
Num pensamento rápido, é interessante essa corrente.
Todo mundo que tem medo de se envolver demais com alguém, poderia se atirar em paixões programadas para terminar antes que ultrapasse seu limite e comece a amar.
Haveria apenas paixão entre os namorados, casais e amantes.
Seriam todos ficantes, na verdade.
A volta da poligamia.
A extinção da traição.
Mas fazendo uma reflexão maior, não sou adepto de paixão efêmera, que não possibilite o amor.
Talvez não seja tão pós moderno ou nem moderno para entender esses amigos que pensam assim.
Tampouco confiaria plenamente em alguém que não se entrega os próprios sentimentos e propusesse datar a minha paixão.