Não existem palavras, línguas, gestos ou mesmo pensamentos que possam expressar a dor, a mais profunda dor, o ápice da dor.
Ela é tão profundamente dolorida e fere a alma cortando lenta e dolorosamente com o lado cego da faca.
É dor, dor, dor, somente dor.
E não cede, não acalma, não dá trégua.
E a alma se contorce, revolve, chora, berra e geme em lamentos surdos, que tomam o corpo, que fazem cambalear e entontecer o espírito.
A dor da perda não tem som, não tem voz, e invade o âmago do ser silenciosa e cruelmente fazendo doer e adoecer o corpo.
Massacra a alma a tal ponto de tudo ao redor perder o sentido.
Tudo.
Tudo perder o sentido e o brilho da vida.
Meus pêsames, conte comigo!