Toda a mística da camisa, das vitórias sobre times tecnicamente superiores (e também das derrotas trágicas e traumáticas), emana da épica, das legendárias histórias que nutre sua apaixonada torcida: nem o Urubu, nem o Porco, nem o Peixe, nem a Raposa, nem o Leão, nem nenhum animal mascote se confunde com o nome do time, com sua identidade, com sua alma mesma, como o Galo com o Atlético Mineiro.
E Galo é o nome da torcida (GA LO), bissílabo cantável e entoável como grito de guerra que ela eternizou ao encarnar em si o espírito do animal.
Nenhum outro time é conhecido por tantas vitórias improváveis só conquistadas porque a massa empurrou.