Há que distinguir felicidade, alegria e prazer.
Prazer é agradar os cinco sentidos: degustar um bom vinho, contemplar uma pintura, ouvir uma boa música etc.
Os prazeres são momentâneos, epidérmicos.
Não duram.
E quem os confunde com felicidade fica sempre em busca de novas sensações no intuito de se sentir feliz.
A alegria também é momentânea.
Sentimos alegria ao rever a pessoa amada, ao receber uma homenagem, ao assistir a um bom filme, ao comemorar a vitória do time de nossa preferência, ao celebrar uma data importante com a família e os amigos ou ao vencer um desafio profissional.
No entanto, ninguém sente prazer ou alegria acometido por uma doença, diante de uma catástrofe natural ou sofrendo perseguição.
Porém, ainda assim pode se sentir feliz.
Eis a diferença.
Mesmo sob a dor e o sofrimento uma pessoa pode ser feliz, desde que saiba integrar as adversidades no sentido que imprimiu à sua existência.
(do Livro: Felicidade foi se embora )