Como é possível que sejamos tão diferentes e, ao mesmo tempo, tão iguais Paradoxal, não é Mas, não sei assim é o amor.
Talvez, nem tanto.
Talvez ele seja feito apenas de antíteses.
Ou então seja feito assim só para a maioria.
Quer dizer eu concordo com Camões: “Amor é fogo que arde sem se ver.
É ferida que dói e não se sente.
É um contentamento descontente [ ]”.
E isso é paradoxal até demais.
Dá para entender Talvez o amor não seja feito apenas de antíteses ou paradoxos, mas também de metáforas, de eufemismos, de polissíndetos, de aliterações, de zeugmas, de elipses e de sinestesias.
Ah, amor! Por que és tão complicado e, ao mesmo tempo, tão simples