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Anônimo

Chega de saudade Tom Jobim e Vinicius de Moraes
“A realidade, é que sem ela não há paz, não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai”
Samba do avião – Tom Jobim
E Tom era mesmo cheio de saudade! Depois de uma viagem, chegando ao Rio de Janeiro, teve a inspiração de compor esse samba em homenagem à cidade que tanto amou.
Muitos cariocas, ou quem tem carinho pelo Rio, já devem ter pensando nesses versos ao aterrissar por lá.
“Minha alma canta
Vejo o Rio de Janeiro
Estou morrendo de saudade”
Saudade da Bahia – Dorival Caymmi
Até quem não é baiano sente saudade da Bahia quando escuta os versos de Dorival Caymmi.
Ele, que saiu de lá e foi morar no Rio de Janeiro, nunca deixou de reverenciar sua terra e seu povo.
Vai ver foi a maneira que ele encontrar de sentir menos a falta de sua terra natal.
“Ai, ai, que saudade eu tenho da Bahia
Ai, se eu escutasse o que mamãe dizia”
A saudade mata a gente – Braguinha e Antônio Almeida
“A saudade é dor pungente, morena”, reclamou Braguinha nos versos da canção composta com o parceiro Antônio Almeida, em 1948.
Uma canção triste, mas com uma melodia delicada e leve.
Aqui, o registro é de Maria Bethânia.
“A saudade é dor pungente, morena
A saudade mata a gente, morena”
Gostoso demais – Dominguinhos e Nando Cordel
Da sanfona de Dominguinhos sai muita alegria, mas também muitas canções de amor, principalmente de amor machucado.
“Tem dó de mim”, tenta ele, pedindo para ela voltar e matar toda a saudade.
“Tô com saudade de tu, meu desejo
Tô com saudade do beijo e do mel
Do teu olhar carinhoso
Do teu abraço gostoso”
De volta pro o aconchego – Dominguinhos e Nando Cordel
Mais uma prova de que Dominguinhos e Nando Cordel são bons nisso.
A canção “De volta para aconchego” fez um estrondoso sucesso na voz de Elba Ramalho nos anos 80.
Uma mala cheia de saudade Bonito, não
“Estou de volta pro meu aconchego
Trazendo na mala bastante saudade
Querendo
Um sorriso sincero, um abraço,
Para aliviar meu cansaço
E toda essa minha vontade”
Bandeira Branca – Dalva de Oliveira
Tem momentos que não adianta.
É melhor jogar a toalha e confessar a saudade, a falta que alguém faz.
A marchinha de carnaval composta por Max Nunes e Laércio Alves para Dalva de Oliveira no começo da década de 70.
“Saudade, mal de amor, de amor
Saudade, dor que dói demais
Vem, meu amor!
Bandeira branca eu peço paz”
Gostava tanto de você – Tim Maia
Tim Maia era mestre em falar de desilusões amorosas.
Essa, então, virou clichê em declarações de amores desfeitos.
Se você ainda consegue ouvi la, aí vai
“Não sei por que você se foi
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus não pude dar ”
Saudade da minha terra – Goiá e Belmonte
Muita gente tem que abandonar a terra querida e partir em busca de um sonho profissional ou até mesmo de um amor.
Mas a falta do lugar de origem quase nunca é suprida pelos sonhos conquistados.
“Por nossa senhora, meu sertão querido
Vivo arrependido por ter te deixado
Esta nova vida aqui na cidade
De tanta saudade, eu tenho chorado”
Qui nem jiló – Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira
E tem definição melhor para a saudade que essa É amarga “qui nem jiló”.
O forró do mestre Luiz Gonzaga .
O remédio é cantar! Detalhe para a interpretação visceral de Gal Costa.
“Ai, quem me dera voltar
Pros braços do meu xodó
Saudade assim faz doer
Amarga que nem jiló”