Te sei.
Te olho, te aperto.
Por entre a sutilezas, que são claras e óbvias, te vejo.
Além e tão nítido, que meu coração fica pequenininho e depois dilata, numa entrega tão sincera que causa medo.
Um medinho fraco, um medinho bom.
De cor, sei tuas fotos, teus poemas, teu Vinícius.
De cor sei tuas cores, cada qual com uma vida própria, com uma cura certa.
Se falta luz e cor, de cor sei tua disritmia.
E é contigo, que me sabe de cor, que me faço poesia.