Filomena Amoroso

Penso que a alma manda no coração, e o coração manda na mente.
Eu sou alma mesclado de um coração que, às vezes, fala pela razão, porém deseja apenas expressar seu próprio amor.
Amor que muitos desconhecem até o momento que alguém reconhece e o amor esclarece.
Nada mais é igual, porque tudo foi descoberto, como o palhaço que tira a máscara.
Todos agora conhecem sua face.
Salve a felicidade, salve a verdade!
Louco amor palhaço, agora está feliz: com ou sem máscara.

Quantas vezes me sinto um ator do meu próprio enredo
Nem uma, nem duas, mas muitas.
E o que pode ser pior
É quando me sinto, verdadeiramente palhaço; principalmente de histórias protagonizadas por mim.
Sejam elas de qualquer natureza: pessoal ou profissional.
O teatro da vida está montado.
Percebo, porém, que posso mudar a cena, ou quem sabe, transformar um enredo triste.
Triste o palhaço
Sim, mesmo que pareça ironia da alegria e não combine com o palhaço, eu me aborreço porque vivo uma vida palhaça, vivo amores palhaços.
Mas que amor é este, está sempre a perguntar
Ainda não sabe, mas deseja um dia descobrir.
Enquanto isto vou encenando o teatro da vida.
A vida como ela é
Ou: A vida como eu escrevo!

Amor que, às vezes, banaliza.
Abate, deprime e oprime, mas não quer chorar, porque o choro é a entrega que o orgulho não permite.
Um orgulho que sufoca a humildade e esconde a alegria no medo.
Disfarça o olhar com a máscara da ilusão e desenha o sorriso no lábio pintado.
Um amor palhaço!
Então, perguntamos novamente: Que amor é este Um amor bandido

A arte, a vida, o palhaço! Por que não o amor

A verdadeira identidade do palhaço é o amor!

Um dia um palhaço chegou até mim questionando o amor.
E colocou em dúvida a existência deste amor