Ela dormiu mas quem estava sonhando era ele.
O coração acelerado, as pernas tremulas, as sensações ampliadas.
Como se não fossem dois, mas a união de dois corpos em um, com o mínimo contato.
E era tão perceptível para quem quisesse ver, que tornava se engraçado Uma sensação aparentemente desconhecida mas que era tão reconfortante a ponto de dizerem ser habitual.
Igualmente diferentes ou diferentemente iguais.
Não só aqueles dois corpos, mas também as sensações que eles puderam presenciar.
Gerando sorrisos.
E por incrível que pareça, só sorrisos, nada de preocupações.
Meu deus Que paz! A tristeza causada pela distancia não existia.
A aflição da ausência, também não.
O desejo de que fosse outro corpo ali ao lado, não existia para nenhum dos dois.
E era bom Assim, do jeito que era E outro jeito, não era necessário, ou melhor, ninguém queria que fosse.