O amor é o desespero e ao mesmo tempo aquele “ufa, que alívio ter você comigo”.
É a espera interminável de se encantar tanto por alguém que já não se tenha olhos para qualquer outro tipo de coisa, porque o encanto foi tanto que todo canto perdeu a cor.
O amor acelera o coração e pode causar um ataque cardíaco, e treme as pernas, soa as mãos, e dá brilho a tudo aquilo que se vê.
Mas também é a calmaria, o vento no rosto, a maré baixa, o suspirar, a sensatez, a segurança, a certeza.
É como se os olhos escolhessem o que queriam ver dali em diante, e seria um único nome pelo resto da sua vida.
O amor é o descontrole, é o incansável, é a possibilidade de todos os sonhos.
É a saudade que não se mata com poucos encontros, é a falta de um abraço que nem mesmo se dormisse ali por dias saciaria, é aquele tanto de histórias, aquele monte de gargalhadas, é a dor na barriga de tanto rir e o rosto molhado de tanto chorar.
São as duas pontas de um único laço, e que nenhuma das partes pode puxar.
E por fim acho que o amor é isso, duas partes de uma coisa só, dois corações que buscam o eterno de um tempo desconhecido, que por ser amor já basta.