Nos enganamos, muitas vezes, em abraços que não nos contemplam, em companhias que não nos preenchem, em beijos que não têm gosto e em palavras que soam vazias.
Nos enganamos, mentimos para nós mesmos, talvez por essa necessidade de estar sempre rodeado de pessoas e o medo latente de encarar que estamos sozinhos no mundo.
Preenchemos nossas vidas, muitas vezes, com pessoas que não se importam, que não acrescentam, justamente pelo nosso próprio medo e insegurança.
Fico pensando quando isso vai parar, quando as pessoas certas vão chegar e quando vou deixar de me sentir vazia e incompleta.