Eu sofro calada, me alimento das ilusões de um dia ser completa, de não estar só e de não ser uma única mente pensante em um metro quadrado.
Não sei se algumas pessoas sentem esse vazio como eu, essa desumanização da sociedade que desperta em mim um medo constante de viver e de sair do meu casulo.
Sofro, porém, mais uma vez calada por todas as guerras, por toda desigualdade, por tudo que não tenho controle e nunca terei.
E mais, sofro por saber que nem mesmo sobre mim tenho o total domínio.