Ela é daquelas mocinhas acanhadas que chegam com medo de se enturmar, que ficam olhando ao redor e até aceitam um ou dois canapés da bandeja da festa como uma tentativa de se fazer inserir no lugar.
Ela toma coragem em algum rompante que vem: precisa aproveitá lo o máximo que puder, pois, boa conhecedora de si mesma que é, sabe que essa sensação não dura muito tempo.
Ela vai, vai tentar conversar com a dona da festa, mostrar sua presença, sorrir ternamente para ela, como talvez tenha passado dias, semanas, meses e até anos ensaiando para fazer.