Me pergunto, então, como está a sua vida Deve estar da mesma forma que a minha, seguindo.
Não temos mais a presença um do outro pra passar o tempo e dividir os problemas e eu nem sei se você ainda lembra de mim.
Se ainda passa pela sua cabeça aquele tempo em que eu era sua pessoa favorita no mundo.
Hoje eu sou a pessoa favorita de outra pessoa e você também.
Seguimos, mas há sempre algo que me puxa pra trás, não sei se é saudade, abstinência ou o simples fato de que ser esquecida dói.
O fato de que você seguiu em frente sem mim (muito bem, obrigado) dói.
Eu me apressei em te esquecer, mas não lembrei que esse é um processo gradual e lento.
E que talvez eu nunca te esqueça, porque durante um tempo você foi minha pessoa favorita e isso pra mim é raro.
É raro eu gostar tanto assim de alguém.
E me pego sempre pensando se um dia vou gostar tanto de alguém como foi com você.
Me pego pensando se vou eleger outra pessoa favorita um dia, porque hoje ainda parece impossível.
Mas você seguiu e segue até hoje.
Eu também sigo, mas sigo com medo de não sentir mais nada além desse vazio.