O que acontece de verdade é que às vezes a gente encontra o amor, mas ele mesmo tem radares falhos, procuras próximas ou longas demais, sempre nos extremos.
E é aí que falha: não nos encontra para solicitar qualquer reciprocidade e assim segue seu caminho a procurar alguém que esteja disposto a dividi lo.
Sei que é complicado para os dois lados, que todos sentem a dor chegar e, dependendo do que se quer e de como se recebe a notícia ou se hospeda essa visitante incômoda, o tempo se arrasta ou é mais bondoso conosco, deixando que parta mais rápido, mas nunca antes do tempo de aprender o que era preciso e absorver todo o conhecimento necessário.