A minha solidão não me fere, porque aceito de bom grado conviver comigo mesma.
Não se preocupe, eu sei me cuidar.
Já convivo comigo faz muito tempo e não é agora que vou desmoronar.
Encontro abrigo no meu jeito de ser; meu silêncio é a melhor conversa que eu já tive.
Trilho o meu caminho como o passarinho que sou; não gosto de ser aprisionada, sei me virar sozinha.
Voando pelo céu, vou encontrando aquilo que sou e o que restou do que já foi.
A solidão não me amedronta como costuma fazer com as outras pessoas, porque sou o meu próprio abrigo nessa imensidão da minha vida.