Hoje eu ouvi alguém dizer que, na maioria das vezes, nós só nos machucamos tanto porque acreditamos que merecemos sofrer.
Que merecemos sangrar, nunca amar e nunca sorrir.
A cabeça sempre abaixar, sempre mais fundo respirar, por cima das nossas crenças passar.
Até nada mais restar do que o pó infinito da nossa existência no ar.
Errar menos não nos faz melhores.
É difícil aceitar uma existência cheia de culpa que nos fizeram vestir.
Nossos olhos não enxergam onde ir, sem se desculpar por apenas existir.
Se amor próprio viesse em potinhos, eu já teria acabado com os estoques do mercado da esquina.