De saudade em saudade, a gente vai vivendo, uma cicatriz por vez.
De primavera em primavera, cada vez mais, são novas decepções para cuidar, novos machucados para curar.
Um coração partido de cada vez, respiro fundo, pego as minhas coisas e novamente parto, sem rumo.
Não me lembro quantas vezes eu tive que começar de novo, mas sei que estou me acostumando.
A hora de dizer adeus já virou rotina para mim, uma rotina da qual eu nunca desejei tanto me livrar.