Meu dengo, chamego tem cara de Deus grego, olhar felino! Meu riso fica solto, escândalo.
Porque sou festa quando te olho, poesia quando te vejo.
Sou loucura animal, doideira fatal! Sou toda prosa, versos meu lado certo.
Canto a tua música, provo do teu prato, jogo o teu jogo, aposto dou as cartas, viro a mesa; bebo da tua fruta, como do teu vinho.
Mexo nos teus guardados, embarulho teus sentidos; faço valer a nossa história, viver sonhos sacanas, impermitidos.