Com o amadurecimento que passei a ter nos últimos anos, comecei a perdoar sem guardar rancor, a amar mesmo que esse sentimento não seja recíproco, a aceitar que ninguém é perfeito.
Pude perceber que há pessoas que se vão por acaso e outros que mesmo longe jamais sairão do nosso coração.
Compreendi que chorar é permitido sim, que fraqueza não é o mesmo que erro e que juras são passageiras.
Entendi que para se ferir basta estar vivo, que depois da tempestade vem a bonança, que a crueldade existe e nem sempre se pode ver.
Passei a ver a vida de um modo menos leal, mas ao mesmo tempo bonito, mesmo que controverso.
Calei me mais e ouvi muito além do que eu permitia antes.
Errei e reparei os meus erros.
Depois percebi que as minhas ações começaram a passar pelo meu coração, mas não afetavam mais a minha mente que já estava adestrada ao meu novo jeito de ver e lidar com o mundo.