A saudade é uma amiga ingrata.
Às vezes é boa, faz a gente sentir aquela vontade louca de correr para o abraço, para o abrigo, para o amor.
Outras vezes ela é dissimulada, raivosa e muito ingrata, porque não podemos saciá la.
Infelizmente, o segundo caso é o que eu estou vivendo agora.
A saudade de você me visita constantemente, e chega sem pedir licença ou nem ao menos avisa que está chegando.
Ela apenas invade o meu peito e sou tomado por uma tristeza sem fim, principalmente por saber que você não tem sentido a mesma coisa.
Me mata saber que você seguiu sua vida tão facilmente, enquanto eu sigo aqui, pensando e sofrendo por você.