Há momentos de recolhimento.
Momentos que o melhor a fazer é não fazer nada.
Calar se por um momento.
Fechar os olhos e harmonizar a alma mantê la concentrada.
Há momentos de descontrole.
Momentos que o melhor a fazer é o que está escrito no verso passado.
Atar lhe para recompor lhe.
Fechar a boca e segurar o absurdo engasgado.
Há momentos de afastamento.
Quando reside o medo do esquecimento da temporariedade.
Há de respeitar o primeiro verso e assim afastar o tormento.
De perder aquilo que não possuis, pois o que há é entrega, afinidade.
Há momentos de luta.
Que há de ser serena, pensada, produtiva.
Não como uma guerra onde se mata, oculta.
Mas de construtiva labuta.
Há momentos para tudo.
A sabedoria encerra se em saber o momento correto.
Possuir senso agudo.E desta forma viver a vida em movimento constante, harmonioso, reto