Eles, eles não davam muito certo por serem diferentes demais.
Ou melhor dizendo por serem iguais demais, exatamente as mesmas propriedades impiedosas, que avia nela, aviam nele.
E bom, conviver com si costuma ser embaraçoso, imagine com ‘dois de si’.
Ela era daquele tipo orgulhosa sabe Chata de você olhar e abominar, uma carinha de metida, enjoada.
Era impulsiva, descontrolada, ela queria tudo e queria agora.
Ele era o tipo orgulho ao extremo, chato de olhar e abominar, era metido, e isso não tinha como negar, enjoado, abusado, tinha ate um Q de ousado.
Ela achava que tava certa em tudo, ele achava que ela estava errada em tudo, ele queria mandar, ela queria sempre comandar.
Mas querendo ou não a ordem é uma só, em um barco não se pode ter dois capitães, a não ser que eles tenham sintonia e compreensão suficiente, pra jogar o barco pro mesmo lado, caso contrario como na historia deles, cada qual vai querer puxar para o lado que acham certo.
Mas ai dizem que o amor fala mais alto! Dizem que agente muda por um lado, muda por aprender, por perder, por perceber que precisamos.
Então agente aprende a se unir com o outro comandante, a tomar as decisões pensadas em dupla, a pensar no outro antes até de si mesmo, a pensar no outro e no que ele quer.
Aprenderam então que o orgulho, não iam levá los a nada, só faria o barco afundar de vez, definitivamente eles aprenderam ou estão aprendendo que dois bicudos não se beijam, e que as vezes agente precisa admitir que esta errado, precisa chegar, se abrir, falar, declarar se como se fosse sempre a primeira, ou quem sabe a ultima vez de nossas vidas.
Aprendendo a levar esse barco pro lado certo, em um comando bonito, duplo.
Aprendendo a levar esse barco pro lado a favor dos dois, ou seja para frente.
Afundar será bem mais complicado com dois cérebros, opiniões e corações, mesmo que as vezes o vento e o mar não estejam a favor deles, continuam lá, firmes e fortes, remando.