A QUARTA PRIMAVERA.
A quarta primavera na ausência da flor.
Especie única do meu jardim.
Extinta, órfão meu quintal ficou.
Morando no meu imaginário.
Do polén a lembrança fecundou
O nectar do quintal não é mais tão doce assim.
O espinho que nunca me feriu,
da flor que exalava o jardim.
O beijo e o carinho regavam a flor.
Mato a saudade ao ver colibris.
A flor que na minha vida passou.
Celeste, Deus, a flor, querubins.
"maternus sempre lembrae"
Científico nome da flor
Do meu sentimento que não jaz.
Brotam as palavras que em poesia lhe dou.
Autor: Carlos Henrique R.
de Oliveira.