E continuamos errando, ambos e todos.
Mas não importa, a vida real é assim, continuamos perdendo e achando, juntos e sozinhos, entre achados e perdidos.
O presente deve ser muito mais que um intervalo para reflexões passadas e planos futuros E se o presente é o único momento que temos a ser realmente vivido, que seja vivido bem Conosco, um segundo por vez, assumindo o amor que temos presente em nós, existente, correspondido ou não.
Se do que passou, mentiras, sabidas, ocultas e incertas, formou se a base das ilusões que constroem o que vem, a realidade restante é o presente do que somos agora E o mais importante, o sentimento é real verdadeiro Pois nos faz companhia, mesmo que sozinhos, presente, longe ou perto, agora, ainda e sempre.
E só assim nos tornamos presentes, quando somos reais e sinceros e fiéis a nós mesmos.
A tristeza, que acompanhava as incertezas, deve morar no passado e ainda que surja de novo em novas projeções futuras, não tem lugar no agora; por que a felicidade ocupa todo aquele espaço infinito do presente Se continuamos errando, é porque buscamos o acerto, que só o tempo de uma forma ou de outra tende a trazer, independente, quanto a felicidade, mora apenas na certeza do que sentimos hoje.