REPENTE MALUCO
Sidney Santos
Poetas peço licença
Por não saber versar
Mas minha demência
Autoriza me a cantar
Canto as delícias do amor
As rosas pra namorada
O riso do cantador
Nos braços da sua amada
Canto a criança que brinca
E delira com seu feito
Um, dois, quatro ou trinca
Tabuada sem preconceito
Canto o pássaro que voa
Sobre um lindo jardim de flores
Trazendo a vida à toa
Num arco íris de cores
E no final desse repente
Escrevendo no céu a giz
Mostrando a toda gente
Meu nome – Louco Feliz!