A Vergonha da Humanidade
Está chegando a hora de colocar me para fora.
Sou a nuvem negra, sou peste da meia noite, sou o sangue derramado no barro, sou o além batendo na porta, gritando altamente nas madrugadas, sou o barulho da fechadura, sou a bota batendo na escada, sou o gelo se derretendo, sou o recém nascido morrendo, sou o grande dilúvio que leva moradias, sonhos e alegrias.
Sou mal, não sei definir me
O que me resta é tentar ser um prelúdio, mas será muito difícil anteceder algo bom se gosto de atrocidades.
Fui desenganado quase morri afogado na areia da minha ilusão, senti até parar meu coração, quase parou de verdade e a dor não cessou.
Já matei e roubei tudo por amor, estou falando a verdade, A Vergonha da Humanidade é isto que eu sou.